Grupo que vendia armas por WhatsApp é denunciado pelo Ministério Público do ES

  • 31/10/2024
(Foto: Reprodução)
"Grupo Catira" foi criado em 2019 na rede social e contava com cerca de 260 integrantes que negociavam a compra e venda ilegal de armas abertamente. Criminosos usavam o WhatsApp para vender armas ilegalmente Reprodução/TV Globo Uma quadrilha formada por 29 pessoas, com idades entre 24 e 49 anos, foi indiciada pela Polícia Civil e denunciada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) por tráfico de armas de fogo e munições em um grupo de mensagens no WhatsApp. O "Grupo Catira" contava com cerca de 260 integrantes e foi criado em 2019 para vender armas e munição. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp "Os membros do grupo trocavam mensagens sobre a venda de diversos armamentos, incluindo munições de fuzil e acessórios. As investigações revelaram que os denunciados atuavam com total desprezo pela lei, sem preocupações em ocultar suas identidades", explicou o delegado Alan de Andrade. A denúncia ocorreu no último dia 17 por meio da Promotoria de Justiça da 1ª Vara Criminal de Cariacica. Já as ações foram realizadas após investigação do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat). As informações foram divulgadas apenas nesta quinta-feira (31). Itens apreendidos na Operação Crypta, em julho de 2023, no Espírito Santo Reprodução/Polícia Civil Informações da Polícia Civil apontam Gideon da Silva Jorge, de 26 anos, como criador do "Grupo Catira". Conhecido como "Caveira", ele atuava em Cariacica e já havia sido denunciado por tráfico de drogas em 2023 pela Operação Crypta. LEIA TAMBÉM: Criança atropelada por motociclista sem habilitação fica com pedal da moto agarrada na perna no ES Polícia notifica pessoas com celulares roubados e recupera 384 aparelhos em 3 meses; saiba como conseguir de volta Homem que matou médico a facadas após marcar encontro pela internet é condenado a mais de 23 anos de prisão no ES As evidências foram obtidas após a apreensão de celulares que estavam com Gideon. As mensagens e fotos encontradas forneceram indícios de autoria dos crimes e ajudaram na fundamentação das denúncias dos envolvidos Segundo o delegado e coordenador do Ciat, Alan de Andrade, os membros do grupo "não hesitaram em expor as atividades criminosas". As informações coletadas durante o inquérito policial revelaram várias transações e identificaram anúncios de venda no grupo Catira, contendo detalhes sobre tipos de armas, preços e imagens. Os demais suspeitos não tiveram suas identidades divulgadas. No grupo, os membros negociavam abertamente compra e venda de armamentos, munições de fuzil e acessórios, sem nenhuma preocupação de ocultar suas identidades. *Carol Leal é aluna do 27º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo foi editado pelo jornalista Vitor Ferri. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

FONTE: https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2024/10/31/grupo-que-vendia-armas-por-whatsapp-e-denunciado-pelo-ministerio-publico-do-es.ghtml


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