Maior serial Killer de Maceió é condenado em nova sentença a mais de 27 anos de prisão

  • 31/10/2025
(Foto: Reprodução)
Nova condenação de Albino dos Santos Lima por homicídio e tentativa de homicídio. O crime vitimou Tâmara Vanessa da Silva e deixou dois sobreviventes em estado de choque. Reprodução/MPAL Albino dos Santos Lima, conhecido como o maior 'serial killer de Maceió', foi condenado em seu quinto júri popular a mais de 27 anos de prisão nesta sexta-feira (31). A sentença, proferida no Fórum do Barro Duro, na capital alagoana, é pelo assassinato de Tâmara Vanessa da Silva, de 21 anos, e a tentativa de homicídio contra seu esposo, José Gustavo Carvalho, e a mãe de santo Leidjane. O crime ocorreu em junho de 2024, no bairro da Ponta Grossa. O réu, que está preso desde setembro de 2024, costumava alegar falsamente que suas vítimas tinham envolvimento com a criminalidade para justificar seus atos. Com esta nova condenação, as sentenças de Albino Lima, que já foi condenado pelas mortes da mulher trans Louise Gbyson Vieira de Melo e do barbeiro Emerson Wagner da Silva, além de outras tentativas de homicídio, ultrapassam 100 anos de prisão apenas em 2025. Foto de Albino em frente à capela de cemitério foi encontrada no celular dele Reprodução/PC-AL Albino, conforme as investigações, costumava fazer fotos nos túmulos de suas vítimas, enterradas em cemitérios públicos de Maceió. Com os crimes, Albino está entre os cinco maiores serial killers do Brasil. Albino responde por homicídios nas 7a, 8a e 9a Varas Criminais da Capital. Vítimas eram escolhidas em bairros da periferia da capital alagoana. Reprodução/PC-AL O júri, conduzido pelo juiz Yulli Roter, titular da 7ª Vara Criminal da Capital, acatou a denúncia do Ministério Público (MPAL), representado pelo promotor de Justiça Antônio Vilas Boas, com as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa das vítimas. Tanto a vítima fatal, Tâmara, quanto os sobreviventes, José Gustavo Carvalho e Leidjane, não tinham qualquer envolvimento com tráfico de entorpecentes ou prostituição, o que derrubou o álibi recorrente de Albino. O promotor Antônio Vilas Boas destacou a grande periculosidade do réu. "Na verdade, ele apavorou toda sociedade alagoana”, afirmou. Vilas Boas também revelou que o réu, além de assassino, é um "pervertido sexual", que tirava selfies em cemitérios e possuía arquivos no celular intitulados “odiada Instagram” e “mortes especiais”. A Polícia Científica detalhou as análises tanto no campo de balística como no celular do acusado. Investigação foi determinante para encontrar serial killer de Maceió Relatos de terror e dor As vítimas sobreviventes, José Gustavo Carvalho e Leidjane, prestaram depoimentos emocionados, detalhando o momento em que foram surpreendidos pelos tiros enquanto estavam na rua, próximos à casa de Leidjane, onde cortariam verduras para um evento de Candomblé, quando foram surpreendidos com os tiros. Mãe de santo Leidjane sobrevivente durante depoimento Reprodução/MPAL As vítimas foram socorridas pela população e ficaram internadas. José Gustavo, que ainda tem balas alojadas, e Leidjane, que teve a cabeça transfixada pela bala e ficou com a visão e memória comprometidas, relataram que estão em alto grau de depressão desde o ocorrido. Sobrevivente José Gustavo durante depoimento Reprodução/MPAL O réu, durante o depoimento, usou máscara e se limitou a dizer: “eu apenas confesso o acontecido, mas quero ficar em silêncio”. O advogado de defesa de Albino, Geoberto Bernardo de Lima, foi breve e apenas sustentou que seu cliente sofre de insanidade mental e que o assassinato da Tâmara não foi feminicídio. Quebra-cabeça e sentenças acumuladas A prisão de Albino Santos de Lima, em setembro de 2024, desvendou uma série de homicídios que aterrorizaram Maceió. A investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelou 18 homicídios consumados e seis tentativas, sendo considerado um dos maiores serial killers do Brasil. Polícia Civil traçou mapa indicando o raio de atuação do seria killer em Maceió. Reprodução/PC-AL O trabalho policial demonstrou que Albino seguia um padrão meticuloso: monitorava jovens morenas e bonitas com perfis abertos no Instagram e as executava à noite, a pé e com disparos na cabeça, usando uma pistola .380 do pai. O delegado Gilson Rego explicou que a identificação foi como “montar um quebra-cabeça”.

FONTE: https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2025/10/31/maior-serial-killer-de-maceio-e-condenado-em-nova-sentenca-a-mais-de-27-anos-de-prisao.ghtml


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